Eu andei me perdendo em considerações sobre a vida. O que é, e não é. A vida põe e tira, repara, repõe e segue.
Eu me volto e vejo sobre os meus ombros,
Eu de costas para uma rua aberta,
Num dia depois da chuva quando tudo pára,
E espera,
Quando o ar se enche de uma sensação de coisa nova,
Como se tudo fosse diferente dali para a frente.
O tempo. O velho chinês empurrando um carrinho de mão, por entre os sulcos do rosto uma certeza que nunca entendi.
E naquela fotografia uma voz,
Que não cabe ali,
Mas que foi parte do momento,
Entra como um eco pela esquina e diz,
Uma frase breve,
Algo sobre o amanhã,
Que vive preso em toda fotografia.
2 comentários:
Nossa... Muito Bonito!
Impressionante como vcs são parecidos...
Fiquei com Saudade da época que o Gabriel escrevia...
Ele precisa passar por aqui...
Bjs
Obrigado, Gi.
Acho que quando vocês conseguirem sossegar um pouco ele volta a escrever.
Beijos.
Luiz.
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