quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Do ALLAN SIEBER:

DICAS PARA UM 2010 MELHOR:

- Distribuir armas e munição na saída dos estádios;

- Permitir o aborto até os 21 anos do feto;

- Imposto para quem avisa via twitter/facebook/facefuck que vai almoçar, jantar ou tomar um chopp na esquina;

- Castração obrigatória de quem é eleito;

- Criar bares com entrada exclusiva para fumantes;

- Azulejar as praias;

- Prisão sem direito a fiança para quem falar "Noooossa, você NÃO provou o iogurte com sorvete???" e "Caaaara, você TEM que provar o cone de salmão!!!";

- Execução sumária do cidadão/cidadã que começar a tocar violão em festas;

- Extradição imediata de todas integrantes do brazilian lesbo folk;

- Impostos brutais para novos poetas.

ATÉ DAQUI A POUCO

Bom, então está certo: FELIZ ANO NOVO A TODOS. Daqui a pouco nos vemos do outro lado. Falo de 2010, claro.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

PULA

Este é um mês que me incomoda, dezembro chega com um vazio no estômago. Talvez por ser a última volta no embrulho do ano, a sensação de não saber exatamente o que vai ali dentro do pacote. Reminicências. Em dezembro se atira pedras no futuro. Em dezembro se coloca etiquetas nas memórias, que vão para a gaveta emperrada do arquivo morto. Resiste a fresta, por onde saem lições aos mijicos, como diria sr. Rui, o português.
Dezembro é o vendedor e ao mesmo tempo o SAC-Serviço de Atendimento ao Cliente, sem ninguém do outro lado da linha pra ouvir as falhas do pós-venda e com apenas uma mensagem pré-gravada: "Vá reclamar com o bispo".

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

ACASOS.

Aquele trem que você pegou, naquele dia, nunca chegou ao destino. Ouvi dizer, por meio de pessoas que só me trazem boas noticias. Então. O percurso nunca corresponde a aparente retidão da linha, não é? Por isto não acredito em planos, em palavras bem escolhidas, em encaixes perfeitos. Já te falei, eu preciso do inesperado pra saber que ainda vale a pena. É estranho isto, o jeito diferente que cada um vê o mesmo desenho inerte de uma pedra, o rabisco acidental de uma obra de arte, o sinal de perigo no olhar da mulher parada na esquina.
Somos bem assim. Iguais, enquanto tentamos ser diferentes.