quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

PULA

Este é um mês que me incomoda, dezembro chega com um vazio no estômago. Talvez por ser a última volta no embrulho do ano, a sensação de não saber exatamente o que vai ali dentro do pacote. Reminicências. Em dezembro se atira pedras no futuro. Em dezembro se coloca etiquetas nas memórias, que vão para a gaveta emperrada do arquivo morto. Resiste a fresta, por onde saem lições aos mijicos, como diria sr. Rui, o português.
Dezembro é o vendedor e ao mesmo tempo o SAC-Serviço de Atendimento ao Cliente, sem ninguém do outro lado da linha pra ouvir as falhas do pós-venda e com apenas uma mensagem pré-gravada: "Vá reclamar com o bispo".

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